Do Desastre ao Triunfo

variação, ondulação e vibração.

domingo, janeiro 08, 2012

TOP 100 - Melhores músicas de 2011 (#60 - #41)















60. Tim Hecker: “In the fog”



Também poderia ter escolhido “No drums”, mas a versão das três sequências de “In the fog” nos mostra a capacidade de Tim Hecker de criar sons fantasiosos.

59. Caetano Veloso: “Aquele frevo axé”



Música feita originalmente para Gal Costa nos anos 90, aqui adquire o formato clássico de voz e violão do Caetano. A versão privilegia a ótima melodia e letra que fala de um carnaval com gosto de nostalgia. "Vejo o clarão se extinguir por trás da mão do poeta".

58. The Field: “Looping state of mind”



A peça que dá nome ao disco do The Field é um sofisticado eletrônico que faz relaxar por sua expressiva reiteração.

57. Tennis: “Marathon”



Indolor mas extremamente cativante. "
Shifty wind that gusts and dies".

56. Os Outros: “Pra começar”


O Som Brasil Marina Lima me revelou duas ótimas bandas: Os Outros e Letuce. Transformada em indie rock, "Pra começar" adquire as asas que faltavam. "Agora descubra de verdade o que você ama, que tudo pode ser seu".

55. Tony Bennett & Amy Winehouse: “Body and soul”

Atitude arriscada de Amy Winehouse fazer uma versão de uma música que já coube tão perfeitamente em Billie Holiday e Ella Fitzgerald. O resultado mostra uma Amy se não em pé de igualdade com as duas, não ficando nada a dever. E ainda serve como uma melancólica despedida. "My heart is sad and lonely"

54. Maria Gadu: "Podres poderes" Uma surpresa também para mim. Por pior que seja seu repertório autoral, aqui Maria Gadu só com seu violão deixa límpido o potente manifesto feito por Caetano, cuja versão original envelheceu mal. E já que a escolha já é polêmica, segue outra: ela toca melhor violão que ele. "Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo daqueles que velam pela alegria do mundo". 53. Caldo de Piaba: "Lambada classe A" O programa Ronca Ronca é dos grandes reveladores de artistas através do rádio assim como na TV é o Som Brasil. Foi lá que descobri essa gema da guitarrada de Belém do Pará. 52. Jay-Z & Kanye West: "Why I love you" A junção dos melhores rappers da atualidade é aquilo que se esperava: energia pop + ritmos eletrônicos sofisticados. "Showed love to you niggas".
51. Karina Buhr: "Não me ame tanto" O novo disco da Karina inspirou audições preguiçosas da minha parte, a não ser nessa música que se destaca das demais. Hino do romantismo niilista moderno, cativa por sua pegada rockabilly do sertão. "Faço um bolo de amor e jogo fora ou como e gozo dentro". 50. Booker T. Jones: "Representing Memphis" O mestre do órgão recorre a duas das melhores vozes contemporâneas: Sharon Jones e Matt Berninger do The National. Não tinha como ficar ruim. "I grew up there so don't talk about my city" 49. The Horrors: "Moving further away" Muito bom que o The Horrors tenha trazido de volta o lado dançável que o post-punk tinha esquecido. "There with all the people". 48. Foo Fighters: "Rope" Se foi em seu último disco que o Foo Fighters mostrou que ainda preza sua história rockeira, é com "Rope" que eles melhor se mostram como construtores de incríveis melodias e refrões. "Give me some rope I'm coming loose, I'm hanging on you". 47. The Black Keys: "Hell of a season" A acusação de que o Black Keys nos entregou seu disco mais comercial até então procede. Também procede que não por isso eles deixaram de fazer peças de extremo fulgor como essa. "Say you'll be better I'll keep waiting forever". 46. Shabazz Palaces: "An echo from the hosts that profess in infinitum" Na primeira audição, Shabazz Palaces se mostra como um hip hop de bizarrices eletrônicas de difícil assimilação. Com o disco já digerido, resta selecionar essa música, a única que me cativou de primeira. "You think I'm selfish, exist only to wish on stars". 45. Beth Carvalho: "Em cada canto uma esperança" Por mais que as inéditas que Beth Carvalho nos apresenta em seu novo álbum sejam sambas de primeiríssima qualidade, é na regravação dessa bela canção da Dona Ivone Lara que Beth mostra que está muito em forma. 44. Charles Bradley: "The world (Is going up in flames)" O nascer do sol no clipe nos mostra que o soul ainda viverá enquanto existir vozes como a de Charles Bradley. "They don't hear me cry, they don't hear me". 43. Real Estate: "It's real" Se ninguém se sentir culpado por gostar de algo extremamente indie... Difícil é resistir a um bom "ooooooo". "I carved our names into a tree". 42. Four Tet: "Pinnacle" De toda lista, minha favorita para uma pista. 41. Burial: "Stolen dog" Uma resposta categórica em quem via a fórmula do Burial já desgastada.

Marcadores: ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial