Do Desastre ao Triunfo

variação, ondulação e vibração.

quinta-feira, janeiro 05, 2012

TOP 100 - Melhores músicas de 2011 (#70 - #61)

















(mais uma vez sem acentuaçao)

70. Timber Timbre: “Black water”



Balada moderna, mas que pelos teclados retro e usos pontuais de saxofone nos leva para ambientes empoeirados do passado. “All I need is some sunshine”.

69. Four Tet: “Pyramid”


Talvez a peça mais dançavel de toda lista, eh a prova que o Four Tet faz o eletronico que eu gostaria que tocasse em raves. “I remember how you walked away”.

68. Dirty Beaches: “True blue”



Outras daquelas que me apareceram do nada. Apesar de achar que as baladas em baixa frequencia, o chamado lo-fi, ja se tornaram repetitivas, essa me cativou por algo tao obscuro como seu proprio tom. “And if I had the chance, I'd never let you go ooooo”.

67. Panda Bear: “Last night at the Jetty”



O fim de um relacionamento cabe numa pista de dança viajante. “Didn't we have a good time? I know we had a good time now”.

66. Matana Roberts, "Lulla/Bye"



Outro estilo que tambem parecia gasto: o free jazz. Depois dos trabalhos eternos de John Coltrane e Albert Ayler, mesmo apesar de ser uma musica aberta de possibilidades, sao poucas as que conseguem me captar como conseguiu o disco inteiro da Matana Roberts esse ano. Essa eh uma cançao de ninar que possivelmente minha tatataravo escrava poderia me cantar.

65. Björk: “Mutual core”



Se o novo disco da melhor cantora no mundo pode ter decepcionado apos poucas escutadas (e serao sempre poucas em se tratando de um trabalho da islandesa), com “Mutual core” ela prova seu talento de combinar sua voz deliciosamente estridente com combinaçoes eletronicas rebuscadas, que variam da placidez para a bravura. “This eruption undoes stagnation”.  

64. Matana Roberts: “Kersaia”



Aqui Matana inicia nos carregando junto ao seu sax ao que mais perto pode se chegar de uma melodia em se tratando do jazz experimental. Depois chuta o balde para um spoken word desconexo. Em seguida, chegamos numa festa cabaret, provavelmente de nossos senhores escravistas. Por ultimo, mais um balde chutado: o jazz volta a ser abstrato.

63. Criolo: “Lion man”



A principio, a musica do Criolo que melhor conjuga a pujança de suas rimas com o instrumental caracteristico do hip hop.  “Uma mente moderna, porém mal acabada eh o ser humano, o egoísmo e uma draga”.

62. Thurston Moore: “Circulation”



Fico imaginando o quanto essa musica seria fodona se estivesse embrenhada das guitarras rasgantes do Sonic Youth. Mas o melhor eh: isso nao eh necessario! “She just came by to shoot you, baby”

61. Pogo: “Murmurs of Middle-Earth”



Engraçado meu afeto por essa. Nunca tive uma grande relaçao com Senhor dos Aneis para alem de adorar a serie cinematografica. Acho que o que me impressionou foi a sofisticaçao no uso de autotune, saindo da esfera do humor para a construçao um belo vinculo com a obra de Tolkien.

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