Do Desastre ao Triunfo

variação, ondulação e vibração.

quinta-feira, dezembro 22, 2011

TOP 20 - Melhores discos de 2011



















Mais um ano que acaba e lá vem as listinhas de verão para os consumidores de cultura categóricos. Antes da lista dos filmes, segue um singelo Top 20 dos discos que ouvi no ano. Numa era em que os singles parecem que voltaram a fazer mais sentido de existir do que discos inteiros, a escolha para ouvi-los aparece de forma mais criteriosa. Ainda ficaram de fora os bons discos do Criolo, Tinariwen, Caetano Veloso, Björk, Bon Iver, Gal Costa, Grouper, Tim Hecker, The Horrors, Nicolas Jaar, MoMo, The Oh Sees, Raphael Saadiq, Shabazz Palaces, Andy Stott, A Winged Victory for the Sullen e Yuck. Alguns deles ainda aparecerão na próxima lista: das 100 melhores musicas do ano.

20. Fillipe Catto: Fôlego
Interprete que remete ao Ney será sempre bem-vindo dentro da caretice que se tornou a MPB.

19. St. Vincent: Strange mercy
A suposta bizarrice até que é muito da cantarolavel. 

18. Mastodon: The hunter
O deslocamento do metal para o stoner agrada.

17. Beth Carvalho: Nosso samba tá na rua
A volta da atual rainha do samba está digna de um bom churrasco com os amigos. 

16. Foo Fighters: Wasting light
De volta a forma: mais peso e menos drama.

15. Jay-Z & Kanye West: Watch the throne
Esquizofrenia deliciosamente pop.

14. PJ Harvey: Let England shake
O disco-manifesto do ano.

13. Radiohead: The king of limbs
Sacana arriscada para quem esperava qualquer espécie de estabilidade.

12. Metá Metá: Metá Metá
Um Brasil belamente inventado.

11. Kate Bush: 50 words for snow
Adaptação de seu característico art pop aos tempos de hoje.

10. The Field: Looping state of mind
Onde o eletrônico encontra paz e sentimento.

9- The Caretaker: An empty bliss beyond this world
A musica como fiel tradutora do sentimento de nostalgia.

8- Colin Stetson: New history warfare vol. 2: Judges
Construtor de atmosferas oníricas. 

7- Panda Bear: Tomboy
Sons descompassados vindos de um hospício onde a loucura é a musica.

6- Tom Waits: Bad as me
O formato cabaret continua, mas a voz está cada vez mais decadente. O resultado so pode ser descaralhadamente bom.

5- Peter Evans Quintet: Ghosts
O velho jazz com o poder de nos levar para lugares tão distantes.  

4- The Black Keys: El camino
Mais pops do que nunca, o grupo de blues rock mantém a força para criação de peças cativantes.

3- Thurston Moore: Demolished thoughts
Ouvir Sonic Youth em formato acústico emociona de igual para igual com seu violão pontual como uma guitarra. 

2- Charles Bradley: No time for dreaming
Se ainda há espaço para o soul mais clássico e classudo.

1- Matana Roberts: Coin coin chapter one: gens de couleur libres
Free jazz que se comunica com espíritos de nossos antepassados escravos.

E antes que me perguntem, como disco, achei tudo isso uma merda: James Blake, Chico Buarque, Destroyer, Fleet Foxes, Romulo Froes, Karina Buhr, Marcelo Camelo, Caetano Veloso com a Maria Gadu, CSS, Mallu Magalhães,  Girls, Marisa Monte, The Vaccines, R.E.M.,  (a grande decepção do ano!), fora aqueles que por algumas musicas perdi ate a vontade de ouvir por inteiro.

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