Do Desastre ao Triunfo

variação, ondulação e vibração.

quarta-feira, janeiro 04, 2012

TOP 100 - Melhores músicas de 2011 (#80 - #71)


















80. The Horrors: “Endless blue”



Inicia-se como um belo dream pop de instrumental prolongado para depois pegar uma verve post-punk que mesmo se não for muito inovadora, é imensamente estimulante. “A glittering jewel that you never had”

79. Colin Stetson: “Judges”



Como é um disco muito coeso, procurei selecionar, apesar da dificuldade, apenas uma música do belo disco do Colin Stetson. Fica então o registro ao vivo da magia que ele consegue fazer com o saxofone em “Judges”. Mas também poderia muito bem ter escolhido “Clothed in the skin of the dead".

78. The Bats: “Free all the monsters”



Depois que o R.E.M. acabou, tods nós que gostamos de jangle pop ficamos um pouco órfãos. Bom que o gênero nega sua morte quando nos faz esbarrar com joias melódicas como essa que faz referência nostálgica aos monstros das nossas séries japonesas de infância. “Hey heyyyy ey ye”.

77. St. Vincent: “Dilettante”



Se alguem já perguntou que música Björk faria ser quisesse ser mais comercial, está aí a resposta. “Oh Elijah, don't make me wait”.

76. Rafael Nelvam: “Brasileirinho Foda”


Rafael Nelvam, o Gregory Brother brasileiro, tem uma lista de musicalizações de vídeos e 
reportagens de tv que fazem fama no YouTube e mashups juntando músicas completamente diferentes. Aqui ele une o maior viral do ano passado, o “Sou foda” dos Avassaladores, com o clássico do chorinho de Waldir Azevedo. Queria guardar para sempre a gargalhada que eu saltei ao ver isso pela primeira vez. Quem for na onda pode rir também do audiotune mais recente que ele fez juntando sucessos do YouTube de 2011: http://www.youtube.com/watch?v=HqhBRpSszLY

75. Tom Waits: “Kiss me”



Aos adoradores de um amor cafajeste, Tom Waits, em todo seu romantismo caquético, te dedica essa canção. “Outside on the street lover's eyes in the shadows”.

74. Criolo: “Não existe amor em SP”



O hip hop encontra o soul nesse testemunho, marcado pela gravidade do baixo, ao mesmo tempo sensível e brutal sobre os afetos na maior metrópole do Brasil e das maiores do mundo. “Os bares estão cheios de almas tão vazias”.

73. Thurston Moore: “Benediction”



Lendo a letra dessa bela (mais uma de tantas) canção, marcada por sopros e cordas, é inevitável pensar que poderia ser também uma antecipação do divórcio de Moore com sua companheira de Sonic Youth, Kim Gordon. “Thunder demons swipe her halo and then they run away”.

72. The Black Keys: “Little black submarines”



Duas músicas numa só: a primeira como se fosse uma música do novo disco do Thurston Moore, acústica e melódica e segunda entrando no rock n’ roll que o Black Keys não cansa de esfregar em nossas caras que, por eles, não está nenhum pouco morto. “But everybody knows that a broken heart is blind”.

71. Grouper: ”Alien observer”



Só para quem gosta de viajar: canto quase gregoriano combinado a sons etéreos. “Suddenly something passes by my window”.

Marcadores: ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial